“Jubileu” é o nome de um ano especial na Igreja. O Ano Jubilar tem suas raízes na Bíblia, no Antigo Testamento, quando o povo de Israel deveria celebrar o Jubileu a cada 50 anos, como um tempo de perdão, reconciliação e renovação espiritual.
Durante esse período, as dívidas eram perdoadas, as terras devolvidas aos seus proprietários originais, e todos eram convidados a recomeçar suas vidas, livres das amarras do passado.
A Igreja Católica, em continuidade a essa tradição, celebra os Jubileus para convidar todos os fiéis a viverem um tempo de renovação, perdão e misericórdia.
O Papa Bonifácio VIII, em 1300, proclamou o primeiro Jubileu, também chamado de “Ano Santo”. A sua frequência mudou ao longo do tempo: no início era a cada 100 anos; passou para 50 anos em 1343 com Clemente VI e para 25 em 1470 com Paulo II. Para o Jubileu de 2025, o Papa Francisco escolheu o tema:
“Peregrinos de Esperança”, pois deseja “que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança.
O Ano Santo iniciará, em Roma, no dia 24 de dezembro de 2024 e será concluído no dia 06 de janeiro de 2026. Em nossa Arquidiocese de Jacarezinho, a abertura será no dia 29 de dezembro de 2024 e o encerramento no dia 28 de dezembro de 2025.
O que é a Indulgencia Plenária?
Durante o ano jubilar, a Igreja oferece as indulgencias plenárias. A indulgência é a remissão, pela Igreja, da pena temporal que ainda permanece após a absolvição dos pecados. Enquanto a confissão (ou Sacramento da Penitência) perdoa a culpa do pecado, a indulgência busca reduzir ou eliminar a penalidade que ainda pode ser devida.
Por isso, a indulgência plenária é o perdão de todas as penas devidas pelos pecados já absolvidos. A indulgência pode ser aplicada.
O que é necessário para receber a Indulgência Plenária durante o Jubileu?
As condições básicas para se alcançar uma indulgência em todos os casos são:
* Estar em estado de graça, ou seja, ter realizado a confissão recentemente;
* Receber a comunhão eucarística;
* Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai nas intenções do Papa.
Além dessas condições básicos, durante o Jubileu, é necessário realizar uma das práticas abaixo:
1) PEREGRINAÇÕES: Peregrinar a uma Igreja jubilar e aí participar devotamente na Santa Missa; na celebração da Palavra de Deus; na Liturgia das Horas; na Via-Sacra; no Rosário Mariano; ou numa celebração penitencial.
Ao longo desse ano, as paróquias, pastorais, movimentos e demais grupos são incentivados a realizar peregrinações às igrejas do jubileu.
2) VISITA PIEDOSA: a uma Igreja Jubilar: Caso uma pessoa não tenha condições de realizar uma peregrinação, os fiéis poderão obter a Indulgência jubilar se visitarem devotamente uma igreja jubilar e aí dedicarem um período à adoração eucarística e à meditação, concluindo com o Pai-Nosso, a Profissão de Fé e invocações a Maria.
Obs.: Os fiéis verdadeiramente arrependidos que não puderem participar nas peregrinações ou nas piedosas visitas por motivos graves (como os idosos, os doentes, os reclusos) receberão a Indulgência jubilar nas mesmas condições se, recitarem onde estiverem o Pai-Nosso, a Profissão de Fé e outras orações, oferecendo os seus sofrimentos ou as dificuldades da sua vida.
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